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Mostrando postagens de julho, 2018

ESTIVE PENSANDO: LEITURA, COTIDIANO E FINALIDADE HUMANA

LEITURA, COTIDIANO E FINALIDADE HUMANA A leitura é mais do que um meio de informar-se, sobretudo quando nos debruçamos sobre os textos dos grandes mestres da humanidade. Além de uma forma de meditação, de recolhimento, pode ser, também, uma forma de oração e de transcender, passar por cima da mesquinhez das intrigas do cotidiano, do nosso tempo. O qual, diga-se de passagem, está imerso na banalidade. Enquanto os Antigos apontavam como sendo o grande objetivo humano a reconexão com o criador eterno, o mergulhar no  mais sublime, no Sumo bem, as atuais filosofias querem nos fazer crer que somos minhocas rastejantes, e que tudo o que precisamos é comida, bebida, sexo e um cartão de crédito. “Pois assim como Jamais (Deus) deixará de ser, nunca começou a ser, e jamais deixou de ser. Está todo inteiro em todas as partes. Eis porque nele a alma tem a vida, o movimento e o ser (At 17:28). E a alma tem assim a possibilidade de se lembrar de Deus.” (Santo Agostinho)

TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA - VOLTAIRE (RESENHA)

Tratado sobre a tolerância, de Voltaire (Resenha) Pedro Virgínio P. Neto A Essência deste tratado é a defesa da tolerância como o maior bem da humanidade, sobretudo a tolerância religiosa, que foi sempre praticada em diferentes culturas, ainda que em meio a expressões também de absurda intolerância. Voltaire procura mostrar que mesmo no Império romano, entre os antigos gregos e entre os antigos judeus, a perseguição e a intolerância por causa de pura e simples diferença de opinião religiosa não eram fenômeno constante. Em sua opinião, a qual procura fundamentar a partir de antigas fontes, citando antigos autores e histórias de Martírios, estes tinham como causa não só as diferenças de opinião ou de crença, mas também questões de ordem pessoal e políticas que, por meio de tramas, acabavam sendo tomadas como questões de Estado, desencadeando a ira dos imperadores. O filósofo parte da denúncia de uma condenação injusta, executada por oito juízes de Toulouse, em 1762, contr

Estive pensando em: Responsabilidade pessoal

Estive pensando em: Responsabilidade pessoal Estive pensando, depois de assistir a algumas reportagens policiais, sobre a tendência de as pessoas não assumirem mais responsabilidade pessoal por seus atos. O fator liberdade humana, outrora tão defendido, hoje é esquecido.  O ladrão rouba por que foi excluído do sistema. O aluno não quer estar na escola e estudar porque o sistema é chato e falido. O crente religioso peca porque o diabo armou cilada. O estuprador estupra por causa da cultura do estupro. O bandido cometeu u m latrocínio porque o Estado falhou em oferecer segurança. A explicação das más ações dos indivíduos é posta no Sistema, na cultura, no diabo ou em alguma doença.  Esses fatores todos existem como CONDICIONANTES, mas não como DETERMINANTES. E, evidentemente, cada caso é um caso, mas no geral todo ser humano é agente moral, ou seja: Elabora julgamentos e faz escolhas de ação. Este é um ponto elementar na educação de qualquer pessoa.

Pedofilia: Doença ou crime? Uma reflexão breve

Pedofilia: Doença ou crime? Uma reflexão breve A mais recente das polêmicas, a ocupar as redes sociais, é sobre a pedofilia como sendo uma doença, um transtorno sexual, iniciada a partir de uma reportagem veiculada pela globonews sobre o assunto, na qual uma das repórteres enfatiza que "há muito preconceito com relação a isso porque é um tipo de crime que nos enoja muito", mas que de fato "é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento". A outra repórter chama a atenção para o caráter crônico e diz que os médicos o comparam com "a diabetes e com o alcoolismo".  Já inicio expressando o fato de que uma pessoa com transtornos psíquicos pode cometer crimes sexuais. Mas nem todo crime sexual, no caso a pedofilia, é causado diretamente por uma condição patológica do sujeito. Li um pouco a respeito. A OMS diz que é um transtorno sexual. Mas já existem profissionais que dizem ser uma "orientação sexual", como no link que estou compartilhando,

XIV Festival de música da Ibiapaba - Viçosa do Ceará

XIV Festival de música da Ibiapaba - Viçosa do Ceará - 2018 O XIV Festival de música da Ibiapaba acontece anualmente. Este ano ocorreu do dia 30 de junho ao dia 6 de julho. São sete dias de pura imersão no universo da música. Os participantes podem inscrever-se em diversas oficinas com o intuito de aprofundar seus conhecimentos. As oficinas são ministradas por músicos de reconhecida competência e muitos conhecidos do grande público, como é o caso domúsico e comunicador Rodolf  Forte , acordeonista e apresentador do programa cearense "Sanfonas do Brasil" . De passagem pelo festival, aproveitei para andar pela cidade e fotografar suas praças e prédios históricos, bem como pontos turísticos naturais famosos da cidade: A pedra do machado e a Fonte do caranguejo. Estive ainda na "Casa dos licores" e registrei alguns dos momentos de shows e oficinas musicais.  Confira, além das fotos alguns registros em vídeo: (Em Breve) OFICINA DE FLAU