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Mostrando postagens de novembro, 2017

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO: COMO ÁGUA E ÓLEO: EVANGELHO E RACISMO

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO: COMO ÁGUA E ÓLEO: EVANGELHO E RACISMO Pedro Virgínio P. Neto Neste dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, estive meditando sobre o Evangelho e perscrutando que contribuição teria o Evangelho a dar a esta sociedade, na qual ainda sobrevive uma chaga tão antiga quanto o racismo. O ambiente histórico e cultural no qual nasceu o Cristianismo, onde o Evangelho manifestou-se ao mundo, era profundamente marcado por separatismos étnicos. Como é fácil conhecer pelo estudo da própria história. Um mundo tomado por nacionalismos e divisões étnicas. Orientado pelo imperialismo de um povo sobre muitos povos. A própria nação judaica, da qual proveio o Messias, Jesus Cristo, era profundamente nacionalista. O que podemos perceber em várias passagens dos Evangelhos O Evangelho introduz no mundo a noção de que todos os homens, independentemente de sua nacionalidade, de sua raça ou sexo, poderiam viver em fraternidade. Jesus, em seu estilo de vida

Razão e fé em Tomás de Aquino: A existência de Deus

Razão e fé em Tomás de Aquino A existência de Deus É bem difundida a interpretação segundo a qual Tomás de Aquino ocupou-se mais do que qualquer outro teólogo medieval de estabelecer fundamentos lógicos para as propostas da fé cristã. Digo fundamentos lógicos para evitar a reprodução equivocada da noção de que o objeto da Fé é sempre algo que contradiz o entendimento racional, ou que seria sempre uma forma de absurdo. Em seu compêndio de teologia, Aquino se propõe a discorrer sobre os meios para a salvação humana, segundo sua elaboração. Tal salvação consistiria em: 1.    Conhecer a verdade, livrando a inteligência do erro. 2.   Direcionar-se para o fim devido, evitando desviar-se da Felicidade verdadeira. 3.    A observância da justiça, desviando-se dos vícios. O primeiro ponto refere-se a “Fé”, o segundo a “esperança” e o terceiro ao “amor”. Estes que são as virtudes teologais, conforme as palavras do próprio São Paulo em sua carta: “Agora permanecem estes três

O PARADOXO DA LIBERDADE

O PARADOXO DA LIBERDADE  Pedro Virgínio P.  Neto Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.  São Paulo, Apóstolo    Quem me conhece de perto sabe que gosto de me expressar por meio de comparações e analogias. Ao conversar com os jovens sobre a vida, uma das analogias que mais emprego é a do Self service.     Em um Self service, geralmente, a variedade de pratos supera a capacidade de consumo das pessoas. Diante de tantas delícias, nosso desejo é comer um pouco de tudo o que se oferece. Daí a expressão "comer com os olhos". Mas logo nos damos conta de que não é possível (ou aconselhável) formar um prato com todas as comidas presentes ali: a quantidade acabará sendo sufocante e, dentre os petiscos, alguns simplesmente não combinam, quando misturados. A conclusão é: Acabamos tendo que fazer uma seleção dentre todas as opções disponíveis e permitidas.     Só com