ESTIVE
PENSANDO SOBRE FELICIDADE.
Pedro Virgínio
P. Neto
Quanto mais perseguimos
a felicidade, mais ela se afasta de nós.
Não por uma
característica própria da felicidade, mas por um defeito de percepção que se
introduz em nossa mente.
Passamos a considerar
que a felicidade reside objetivamente em coisas sobre as quais não temos posse,
tal como expressou Vicente de Carvalho em seu poema “Felicidade”:
“Essa felicidade que supomos, (...) Existe, sim: mas nós não a alcançamos,Porque está sempre apenas onde a pomos. E nunca a pomos onde nós estamos.”
Colocamos a Felicidade sempre um passo à nossa frente.
“Essa felicidade que supomos, (...) Existe, sim: mas nós não a alcançamos,Porque está sempre apenas onde a pomos. E nunca a pomos onde nós estamos.”
Colocamos a Felicidade sempre um passo à nossa frente.
Não percebemos
que a felicidade não está objetivamente no imóvel adquirido, no amante
conquistado, na promoção profissional galgada.
Em vez de considerarmos
que a felicidade está no caminho, ao longo de cada passo dado, firmamos na
mente a ideia de que o tesouro está no “fim do arco-íris”. E Quanto mais
rapidamente, desesperadamente, corremos para ele, mais ele se afasta de nós.
Ela não está em nenhum
desses objetos em si, mas na sensação de que estamos desenvolvendo o nosso
potencial humano.
A felicidade está em
sentir que temos um propósito de vida... Um sentido de missão...
Superar-se nas
dificuldades. Melhorar em nossa condição material. Perceber que estamos
gradualmente ficando mais inteligentes e sábios. Constatar que nossa relação
com as pessoas está mais equilibrada. Verificar que a expertise profissional
cresce a cada dia de exercício da profissão.
Não é ciscando
desesperadamente no terreiro da existência que alcançamos a felicidade... Tão
pouco a alcançamos na passividade.
Da corrida desesperada,
decorre a frustração...
Da apatia... O tédio
mortal. O vazio da existência.
Esse é ótimo, quero usar em sala
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