Pular para o conteúdo principal

MEU POETA E MEU FILÓSOFO FAVORITO


MEU POETA E MEU FILÓSOFO FAVORITO
Pedro Virgínio P. Neto
“Eu Sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem.” (Jesus Cristo, João 10:9)
Não consta na Escritura ou em qualquer outra tradição, que Jesus de Nazaré, o Messias, tenha escrito qualquer mensagem. No entanto, ele foi um poeta magnífico. Ao falar sobre Deus ele apelava mais para as plumas da sensibilidade que para a navalha fria da Razão.
As imagens que ele criou explodem dentro de mim e produzem alegria, paz e uma intuição espiritual que não posso explicar com lógica:
O Caminho para o Reino distante,
o Pão que dá vida,
o fluir das águas vivas no mundo interior,
a Porta que conduz a verdes pastagens,
a Luz que ilumina o mundo,
a Candeia que ilumina a casa,
a Rocha que fundamenta a construção,
a Videira que nutre os ramos,
o Pai que recebe o filho arrependido,
o Maná que cai do céu,
o Pastor que arrisca a vida para guardar as ovelhas,
o Corpo de pão
e o Sangue de vinho.
Esta e tantas outras metáforas e parábolas, tão belas quanto cheias de sabedoria.  Meditar em suas palavras é como
sentir o perfume das flores à sombra de um jardim;
como expor-se a uma brisa suave no pico do meio dia;
como beber um copo de água pura no auge da sede e
como discernir a direção no ápice da confusão.
Palavras simples, singelas e poderosas, capazes de fazer reviver qualquer “morto-vivo” que não acordaria nem mesmo com a mais douta filosofia, nem com a mais profunda psicologia.
“Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Alegrar-me-ei nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra.” (Salmo 119:15,16)


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA - VOLTAIRE (RESENHA)

Tratado sobre a tolerância, de Voltaire (Resenha) Pedro Virgínio P. Neto A Essência deste tratado é a defesa da tolerância como o maior bem da humanidade, sobretudo a tolerância religiosa, que foi sempre praticada em diferentes culturas, ainda que em meio a expressões também de absurda intolerância. Voltaire procura mostrar que mesmo no Império romano, entre os antigos gregos e entre os antigos judeus, a perseguição e a intolerância por causa de pura e simples diferença de opinião religiosa não eram fenômeno constante. Em sua opinião, a qual procura fundamentar a partir de antigas fontes, citando antigos autores e histórias de Martírios, estes tinham como causa não só as diferenças de opinião ou de crença, mas também questões de ordem pessoal e políticas que, por meio de tramas, acabavam sendo tomadas como questões de Estado, desencadeando a ira dos imperadores. O filósofo parte da denúncia de uma condenação injusta, executada por oito juízes de Toulouse, em 1762, c...

BEM VINDOS A "ENTRE LIVROS E IDEIAS"!

BEM VINDOS A  "ENTRE LIVROS E IDEIAS"! Um blog sobre ideias, livros, reflexões e atividades educacionais.  Este Blog principal - Entre livros e ideias , no qual me dedico a escrever textos a partir de leituras de livros e do mundo, está associado a outros nos quais me dedico a escrever reflexões diversas, a saber:  1.  Meditando na Palavra : Reflexões biblicas e teológicas. 2.  Prof. Pedro Virgínio P. Neto (Portifólio) : D ivulgação de atividades pedagógicas, planos, documentos e recursos utilizados em atividades de sala de aula.  3.  Psico.Sophia: Roteiros de aprendizagem : Reflexões pedagógicas e psicopedagógicas sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento humano.  4. Empreendedorismo GVT :  Este último, nasceu da necessidade de maior interação com meus alunos, em circunstâncias de pouco tempo para encontros presenciais sendo, portanto, uma ferramenta pedagógica.  5. Webartigos : Plataforma externa, na qual publico alguns artigos ...

QUEM É VOCÊ, NA ESSÊNCIA?

Quem é você, na essência? Pedro Virgínio P. Neto   "Conhece-te a ti mesmo". Esta era a inscrição presente no templo de Delfos, na antiga Grécia, a qual serviu de parâmetro para a filosofia de Sócrates e que está subjacente à quase totalidade das tradições espirituais e filosóficas que o mundo já conheceu. No cristianismo mesmo, a caminhada ao lado de Deus e do seu Cristo passa pela consciência de nossa própria natureza. Assim, é razoável que perguntemos a nós mesmos: "Quem sou eu, na essência?". A pergunta não se refere, neste momento, à essência no sentido transcendente ou espiritual. Mas, quero referir-me a essência de personalidade. Afinal, que pessoa sou eu? Quais as linhas básicas de minha personalidade? Que valores positivos me impulsionam à ação e que valores negativos me paralisam ou me põe em estado de angústia? Com que propósito vivo eu? Que papel quero desempenhar no mundo? Que legado pretendo transmitir e a quem? Qual a minha vocação e que dev...