HAICAI
A Noite sussurra
E libera seu hálito:
Cai a neblina no asfalto.
Desculpas
Nesta questão dei vacilo
Não fui tão preciso de fato
Mas peço favor, fico grato,
Não julgue com tanta energia,
Já fostes aluna algum dia
Quisestes também ter bom trato
Se o texto é um pobre aparato
Recebe no entanto a poesia.
(Poema que escrevi numa prova da professora
Otonite Cortez - curso de História, antes de 2005)
HAICAI
A Noite sussurra
E libera seu hálito:
Cai a neblina no asfalto.
Desculpas
Nesta questão dei vacilo
Não fui tão preciso de fato
Mas peço favor, fico grato,
Não julgue com tanta energia,
Já fostes aluna algum dia
Quisestes também ter bom trato
Se o texto é um pobre aparato
Recebe no entanto a poesia.
(Poema que escrevi numa prova da professora
Otonite Cortez - curso de História, antes de 2005)
RESSENTIMENTO
Se RESSENTIMENTO significa tornar a sentir o que já foi sentido,
Pode muito bem ser positivo,
Se for o resgate daquele instante de paz,
Se for a retomada daquele pensamento de amor,
Se for o reviver daquele estado de esperança.
SIMPLES PLENITUDE
Pedro Virgínio P. Neto
Parei em frente à mesa da cozinha
Tomando um gole d’água,
Límpida, fria e insípida.
O prazer tocou-me...
O prazer de um simples
Gole d’água.
A água que eu bebia
Era a metáfora da plenitude
Que extasia.
Um simples gole d’água,
Água sem gás, sem corante,
Sem sabor,
Sem ideologia.
Sem marca
E sem apelo de consumo.
Um simples gole d’água
Saciando a necessidade essencial
Da sede.
Naquele instante eu esqueci
Dos meus desejos, de minhas ambições,
De meus apegos e de minhas inquietudes.
Naquele presente gole d’água,
Eu tinha tudo,
Eu era tudo.
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SIMPLES PLENITUDE
Pedro Virgínio P. Neto
Parei em frente à mesa da cozinha
Tomando um gole d’água,
Límpida, fria e insípida.
O prazer tocou-me...
O prazer de um simples
Gole d’água.
A água que eu bebia
Era a metáfora da plenitude
Que extasia.
Um simples gole d’água,
Água sem gás, sem corante,
Sem sabor,
Sem ideologia.
Sem marca
E sem apelo de consumo.
Um simples gole d’água
Saciando a necessidade essencial
Da sede.
Naquele instante eu esqueci
Dos meus desejos, de minhas ambições,
De meus apegos e de minhas inquietudes.
Naquele presente gole d’água,
Eu tinha tudo,
Eu era tudo.
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O OLHAR DE JESUS
As muralhas do ser são abaladas
As cadeias da morte removidas
Arrogâncias e glórias reduzidas
Ao estado rasteiro das calçadas.
São as almas caídas levantadas
São das trevas levadas para a luz
Quando nelas repousa contundente
Como um facho de luz incandescente
O olhar penetrante de Jesus.
((Fiz este poema a pedido do Sargento Samuel. Ele sugeriu o tema. Escrito no balcão da Papelaria SETTA, entre um atendimento e outro)
Crato, 2006
SE O MUNDO
Se o mundo é mero caos, movimento ao
Acaso, ausência de projeto...
Estranho não é que as criaturas se devorem
E os homens se agridam e se matem,
Mas que haja no mundo
Benevolência e auto-sacrifícios
De amor.
06/08/2017
O SEGREDO
Pedro Virgínio Pereira Neto
A morte guarda o segredo
De tudo que é a vida.
É paraíso ou degredo
De uma alma combalida?
É escada que leva ao topo
Ou, aos abismos, descida?
É porta de verdes campos,
Ou de planície esquecida?
É um mergulho profundo
Na imensidão do mistério:
Espírito que voa livre,
Ou corpo no cemitério.
Os Frutos da vida
Pedro Virgínio p. Neto
Vejo a vida agora
Madura, um fruto
Resplandecente
E suculento
Eu a tomo em minhas mãos
Eu elevo os meus olhos
Eu estendo os meus pensamentos
Eu dou graças ao meu Deus
Pelo encontro Fascinante
Deste fruto com os meus lábios sedentos.
Eu celebro a vida e seus frutos
Eu celebro a vida e seus momentos.
02/08/2005
Roguemos a Deus o consolo
Ante a dor e a agonia
De quem chora a partida dos seus,
Por conta da pandemia.
Em suas belas palavras
Apoio meu pensamento:
Que Deus nos conceda esperança,
Muita paz, contentamento
E outros valores afins.
Um grande e fraterno abraço,
Poeta Germá Martins.
O SEGREDO
Pedro Virgínio Pereira Neto
A morte guarda o segredo
De tudo que é a vida.
É paraíso ou degredo
De uma alma combalida?
É escada que leva ao topo
Ou, aos abismos, descida?
É porta de verdes campos,
Ou de planície esquecida?
É um mergulho profundo
Na imensidão do mistério:
Espírito que voa livre,
Ou corpo no cemitério.
Os Frutos da vida
Pedro Virgínio p. Neto
Vejo a vida agora
Madura, um fruto
Resplandecente
E suculento
Eu a tomo em minhas mãos
Eu elevo os meus olhos
Eu estendo os meus pensamentos
Eu dou graças ao meu Deus
Pelo encontro Fascinante
Deste fruto com os meus lábios sedentos.
Eu celebro a vida e seus frutos
Eu celebro a vida e seus momentos.
02/08/2005
Roguemos a Deus o consolo
Ante a dor e a agonia
De quem chora a partida dos seus,
Por conta da pandemia.
Em suas belas palavras
Apoio meu pensamento:
Que Deus nos conceda esperança,
Muita paz, contentamento
E outros valores afins.
Um grande e fraterno abraço,
Poeta Germá Martins.
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