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PARA INTERPRETAR O HUMANO

PARA INTERPRETAR O HUMANO 

O ser humano e tudo o que diz respeito à sua vida, deve ser entendido numa perspectiva holística, global.

 Somos seres cognitivos (Pensantes), afetivos (tomados de sentimentos e emoções, o que define a nossa relação com a realidade), relacionais (nos ligamos à outros, sejam pessoas ou mesmo coisas e essa relação é marcada sempre por afetividade) e Morais (dotados de consciência e de certa capacidade de lidar com esses pensamentos, emoções, sentimentos e relações) e determinar, com certo grau de liberdade, a direção de nossas ações e comportamentos. 

A aproximação entre as abordagens médica, filosófica, educacional, sociológica (dentre outras), são importantes. 

O dr.  Augusto Cury sempre diz algo que gosto muito: Precisamos formar pensadores. Pessoas capazes de pensar reflexivamente sobre a vida. Isso é fator de saúde mental, física e relacional. 

Cada borrão de tinta em uma pintura tem seu significado, quando entendida no contexto da obra como um todo. 

A captação desta unidade da obra de arte é que nos faz dizer: “esta obra é bela”. 

Se nos concentrarmos apenas em um ponto, um detalhe, diremos: “Isto está torto, isto está mal feito e não tem sentido sua presença aí”. 

Essa reflexão é profunda porque em cada momento ou situação estamos como que a olhar através de uma janela e a atuar em um determinado recorte da realidade. 

Nem tudo o que aplicamos em nossa experiência de vida mais ampla, que muitas vezes é eficaz, pode ser aplicado com sucesso em determinadas situações específicas. E o que funcionou em uma dada situação,  com uma dada pessoa, funcionará em outro contexto com outro indivíduo. 

Assim, voltando ao motivo inicial da reflexão, cada aspecto da experiência humana tem seu significado. E cada aspecto da pessoa humana precisa receber a atenção devida, para que seja capaz de lidar, do melhor modo possível, com os desequilíbrios e paradoxos da sua própria existência.


Prof. Pedro Virgínio Neto



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