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A ARTE DA GUERRA, DE SUN TZU

 ENTRE LIVROS E IDEIAS

Resenhando os Clássicos

A ARTE DA GUERRA, DE SUN TZU

Aplicações para a vida

A.    Porque ler e meditar sobre um livro de 2500 anos?

Ø A experiência humana é essencialmente a mesma (Em contextos diferentes)

Ø O clássico, antigo, tem um enraizamento na vida prática.

Ø A vida, metaforicamente, é uma guerra contra adversários internos e externos.

B.    A guerra e a arte

Ø Na antiguidade era uma atividade econômica: Defesa, expansão (Terras, escravos, tributos)

Ø Embora a “luta” seja algo presente na natureza, na prática humana adquire status de Arte (Técnica).

C.     O livro e o autor

Ø Sun Tzu (544 a.c – 496 a.c)

Ø O mais antigo tratado militar (500 A.C)

Ø Inspirou muitos conquistadores, tais como Napoleão Bonaparte.

Ø Inspira estratégias e táticas empresariais.

D.    Alguns pensamentos:

Autoconhecimento

Forças e fraquezas, oportunidades e ameaças

Colocar-se fora da possibilidade de derrota

Fortalecer pontos fracos

Conhecer o adversário

Administrar tempo e recursos

Longo tempo de luta exaure os recursos

Antecipação

Previsão

Busca de informações (espionagem)

Transformar conhecimento em ação prática e eficaz

Entenda o estado de espírito dos inimigos e aliados

Tenha clara definição de papeis no regimento

Desconfie da promessa de vitória fácil

Comunicação eficiente: Bandeiras, estandartes e tambores

Ordem e disciplina

 

Ø “Se conheceres o inimigo e a ti mesmo, não temas o resultado de cem batalhas. Se conheceres a ti mesmo, mas não o inimigo, para cada vitória, também sofrerás uma derrota. Se não conheceres a ti mesmo nem o inimigo, sucumbirás a todas as batalhas.” (42)

 Ø “Na guerra, portanto, faze com que teu grande objetivo seja a vitória e não longas campanhas.” (45) 

 Ø O general que perde a batalha faz apenas poucos cálculos de antemão. “Assim muitos cálculos levam à vitória e poucos cálculos à derrota.” (42) 

Ø “A excelência suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.” (55) 

Ø “Assegurarmo-nos de não sermos derrotados está em nossas mãos, mas a oportunidade de derrotar o inimigo nos é dada por ele mesmo.” (63) 

Ø “Os bons Guerreiros de antigamente colocavam-se além da possibilidade de derrota, só então aguardam pela oportunidade de derrotar o inimigo.” (63) 

Ø “Ele vence as batalhas não cometendo erros.” (64) 

Ø “O comandante inteligente busca pelo efeito da energia combinada e não demanda muito de indivíduos”. (74) 

Ø “Ver a vitória somente quando está à vista da multidão não é o ápice da excelência”. (64) 

Ø “Não há mais que cinco notas musicais, mesmo assim, a combinação dessas cinco faz surgir mais melodias do que jamais poderá ser ouvido... Não repete as táticas que te fizeram vencer...” (72). 

Ø “Aquele que primeiro chegar ao campo de batalha e esperar pelo inimigo estará mais preparado para a luta”. (79) 

Ø “Aquele que não exercita a previsão, mas faz pouco caso de seus oponentes seguramente será capturado por eles”. (105)
















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