Pular para o conteúdo principal

TUDO VALEA PENA ...

 TUDO VALEA PENA ...

Prof. Pedro Virginio Neto


A ampulheta do tempo não para. 

A areia está sempre escorrendo. 

 Até que cai o último grão. 

Esse pensamento pode ser muito deprimente, quando encarado sob um ponto de vista que não tem base espiritual. 

 Mas para quem vê a vida como projeto de Deus, deve ser um estímulo para aproveitar o tempo em projetos benéficos para si mesmo e para os que o circundam.

 Esse projeto chamado VIDA o realizamos perseguindo SONHOS,  assumindo COMPROMISSOS, cumprindo RESPONSABILIDADES.

Nem sempre o produto final está claro para nós. 

Pra que sonhar com isso? Pra que suportar isso?  Pra que insistir naquilo?

Ao me tornar um homem de meia idade...

(pelo que me sinto estranhamente feliz e imbuído de alguma autoridade)

......já consigo perceber que os passos que nos fizeram desenvolver o  melhor do que somos hoje foram, muitas vezes, passos que na ocasião em que foram dados pareceram aleatórios. 

Não visavam um emprego,  ou mais dinheiro, ou status. 

Era apenas algo que parecia natural para nós. 

Como se fosse apenas  a realização de nossa própria natureza pessoal. 

estávamos apenas escorrendo como a água naturalmente escorre,  

ou flutuando no vento como uma coisa leve naturalmente flutua.

Às vezes pensamos: será que vale a pena ainda correr atrás desse sonho? 

Será que ainda vale a pena me envolver em tal projeto? 

Como já disse o poeta: tudo vale a pena se a Alma não é pequena. 

Às vezes o resultado da busca é só uma coroa de louros ou um canudo de papel. Olhar para eles pode ser deprimente quando não se tem a perspectiva de que o ganho real foi ter percorrido o Caminho.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BEM VINDOS A "ENTRE LIVROS E IDEIAS"!

BEM VINDOS A  "ENTRE LIVROS E IDEIAS"! Um blog sobre ideias, livros, reflexões e atividades educacionais.  Este Blog principal - Entre livros e ideias , no qual me dedico a escrever textos a partir de leituras de livros e do mundo, está associado a outros nos quais me dedico a escrever reflexões diversas, a saber:  1.  Meditando na Palavra : Reflexões biblicas e teológicas. 2.  Prof. Pedro Virgínio P. Neto (Portifólio) : D ivulgação de atividades pedagógicas, planos, documentos e recursos utilizados em atividades de sala de aula.  3.  Psico.Sophia: Roteiros de aprendizagem : Reflexões pedagógicas e psicopedagógicas sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento humano.  4. Empreendedorismo GVT :  Este último, nasceu da necessidade de maior interação com meus alunos, em circunstâncias de pouco tempo para encontros presenciais sendo, portanto, uma ferramenta pedagógica.  5. Webartigos : Plataforma externa, na qual publico alguns artigos pequenos. 6. Professor Pedro Virgínio N

De vita Beata (Da vida Feliz)

  De vita Beata (Da vida Feliz) Prof. Pedro Virgínio P. Neto A.      O Autor e seu contexto 1.       Lúcio Aneu Sêneca (5 a.c – 65 d.c): Contemporâneo de Jesus de Nazaré. 2.       Supostamente amigo do Apóstolo   Paulo: 3.       Um membro da elite Romana. Habitante dos palácios. 4.       Um homem de leis e professor: Preceptor do Imperador Nero 5.       Um filósofo estóico (Versus Epicurismo): Virtude X Prazer 6.       Sentença de morte decretada por seu aluno, Nero. Ingerir veneno (Semelhança de Sócrates). Acusado de conspiração. B.      Questões discutidas 1.       Todos desejam a Felicidade. Mas todos sabem o que torna uma vida feliz? 2.       Quais os erros a serem evitados na busca de estabelecer uma vida feliz? 3.       Em que consiste uma vida feliz? C.      Citações 1.       “Viver de modo feliz, ó meu amado Gálio, todos desejam, mas, quando se trata de ver, com nitidez, o que torna feliz a vida, então os olhos ficam ofuscadas.” (p.31) 2.       “

TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA - VOLTAIRE (RESENHA)

Tratado sobre a tolerância, de Voltaire (Resenha) Pedro Virgínio P. Neto A Essência deste tratado é a defesa da tolerância como o maior bem da humanidade, sobretudo a tolerância religiosa, que foi sempre praticada em diferentes culturas, ainda que em meio a expressões também de absurda intolerância. Voltaire procura mostrar que mesmo no Império romano, entre os antigos gregos e entre os antigos judeus, a perseguição e a intolerância por causa de pura e simples diferença de opinião religiosa não eram fenômeno constante. Em sua opinião, a qual procura fundamentar a partir de antigas fontes, citando antigos autores e histórias de Martírios, estes tinham como causa não só as diferenças de opinião ou de crença, mas também questões de ordem pessoal e políticas que, por meio de tramas, acabavam sendo tomadas como questões de Estado, desencadeando a ira dos imperadores. O filósofo parte da denúncia de uma condenação injusta, executada por oito juízes de Toulouse, em 1762, contr